Entrevista: Howie lança carreira solo


A maioria das pessoas conhecem Howie Dorough como parte de um dos grupos mais bem sucedidos, os Backstreet Boys.
Enquanto AJ e Nick estavam ocupados fazendo manchetes e reality shows, Dorough discretamente estava cultivando uma carreira sólida, que vai além de estádios cheios de fãs gritantes. Algumas semanas atrás, Howie lançou seu primeiro single solo e já está subindo rapidamente nas paradas, ele chegou no Top 30 da MuchMure. Se ficar no topo de duas bem sucedidas carreiras e fazer turnê não foi o suficiente, Howie D também mantém uma empresa administrativa chamada 3 Street Management, que lançou os artistas canadenses George Nozuka e Neverest.
Na sua recente passagem por Calgary com a turnê KNOTBSB, eu encontrei com Howie no backstage para conversar sobre seu single, o álbum solo e perguntar porque o Canadá parece sua segunda casa.
Seu primeiro álbum solo, Back To Me, será lançado em novembro. Como foi a mudança de estar em estúdio com um grupo, para fazer um álbum solo?
Está sendo uma jornada incrível para mim. Cada um dos Backstreet Boys já fizeram cds solo, então todos tinham aspirações solo. Mas com o grupo, nós tínhamos um tempo para trabalhar nisso e na carreira do grupo. Mas aí, com o tempo, os nossos fãs começaram a pedir, aos poucos, pra fazer álbuns solo. Estou trabalhando no meu pelos últimos 5 anos.
Por que você demorou tanto?
Queria ter certeza de ter tempo pra encontrar as coisas certas, porque a primeira impressão importa. Quando você sai da caixa, algumas pessoas podem querer que você volte pra onde estava, e outras pessoas podem ficar animadas e abrirem seus braços para você. Mas só a música importa.
Mas foi incrível estar no estúdio, e o que vai estar no cd é realmente excitante.
Como você escolheu as músicas do álbum?
Eu acredito que o melhor sempre aparece. Com os Backstreet Boys, nós gravamos muitas músicas, porque você não sabe qual vai ser melhor, o que vai atingir as pessoas. Eu fico escutando músicas com meu empresário ou minha esposa, ela é muito boa em escolher. Certas músicas mexem com você, ou perduram na sua cabeça. Então são essas que escolho.

Como foi o processo de composição pra você?
Eu não escrevia músicas até entrar no grupo. Eu estava experimentando e foi uma porcaria. Mas com o tempo, tive oportunidade de trabalhar com ótimos compositores e aprendi e absorvi muito. Eu aprendi com eles o que deveria fazer, não fazer e não só o jeito de dizer coisas normais.
Como você criou o som para o álbum?
Comecei um pouco em uma direção latina e pensei muito, pensei na nossa base internacional de fãs, e não queria direcionar em um só tipo de música que talvez não fosse apreciada em todo mundo. Então decidi voltar às raízes dos Backstreet Boys e à pegada Euro dance, mas sempre fui uma pessoa positiva, então música dançante sempre funciona comigo.
Como foi trabalhar com os produtores canadenses The Kuya Brothers no seu primeiro single “100″?
Eu estava compondo para o álbum, e meu empresário ligou para algumas pessoas para escrever músicas. Eu realmente acredito que um hit aparece do nada. Não sou um desses artistas que pensam: ‘Eu mesmo tenho que escrever todas as músicas’. Era uma das minhas músicas favoritas e me apaixonei por ela. Eu trabalho bastante no Canadá, conheço o mercado de lá, sou familiarizado com coisas como Cancon e como fazer sua música tocar nas rádios. O clipe foi dirigido por um diretor canadense chamada RT. Tem algo na água do Canadá, muito amor canadense.
Você lançou alguns artistas canadenses com sua empresa 3 Street Management, o que você procura nos artistas canadenses?
O pacote completo. Primeiro de tudo, a música tem que falar por si mesma. O fato de que o Neverest e o George serem auto-suficientes, escreverem suas músicas e se involverem na produção de seus álbuns, foi ótimo. Neverest me ganhou quando eles se apresentaram para mim acusticamente, e foi puro vocais. Eles tem um pouco da vibe dos Eagles, e aí ouvi eles e o som era uma mistura de One Republic com Backstreet Boys. Eles tem uma dinâmica diferente de seu som.
Que conselhos você dá aos seus artistas?
Acho que isso é um benefício que me identifico muito. Quando eles tem dúvidas sobre seus shows ou suas músicas, reação da platéia e tc, eles podem olhar para mim e irei dizer o que eu faria. Ao contrário de um empresário, que só quer saber de negócios e não conhece o lado artístico. Eu sempre encorajo eles à serem atentos com seus contratos, ou mostrar à advogados se for necessário. Desde o começo dos Backstreet Boys, eu sei que você assina contratos que depois você vai desejar que alguém estivesse ali com você. Acredito que tudo acontece por uma razão e talvez os erros que cometi, me deram a chance de aprender e ajudar outras pessoas que cometeram o mesmo erro.
Os Backstreet Boys venderam mais de 100 milhões de álbuns ao redor do mundo, e ainda lotam estádios. Quando era mais novo, você imaginava ter esse tipo de vida?
Sim, eu imaginava. Quando eu era criança, ou olhava o Michal Jackson, Madonna e New Edition, e sempre me imaginava em cima do palco com várias pessoas. Não sei se sabia exatamente como era o trabalho nos bastidores. Muitas pessoas acham, que é só acordar, cantar até tarde da noite, ir a festas. Eles não percebem o trabalho que é preciso para chegar à esse ponto, e se manter nele é muito mais difícil. Tem passagem de som, vídeos, sessões de fotos e mídia. Eu gosto de tudo isso, faz ser diferente para mim.
O que você acha que conta para a longevidade do grupo?
Eu acho que é sobre fazer as escolhas certas. Temos orgulho de fazer música boa, músicas atemporais. Muitas coisas que não escrevemos, mas que tivemos egos o suficiente para dizer: ‘isso não deveria estar no nosso álbum’. Tomamos decisões como ter certeza que temos o melhor grupo para capturar nossa visão, nosso som. E também temos que nos envolver, com a nossa música e nossos fãs.
Vamos fazer uma brincadeira BSB. Quem foi o último backstreet boy a…
Te surpreender: Kevin Richardson.
Te ensinar: Todos eles me ensinam golfe.
Te fazer rir: Nick.
Ir jantar na sua casa: Kevin e Brian
Encorajar sua carreira: AJ
Assistir um filme com você: AJ
Pegar suas roupas: Brian, o cleptomaníaco. Eles usa o mesmo tamanho que eu, então nossas roupas ficam separadas.
Fonte: Mikesbloggityblog
 
 

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