[CONFRONT MAGAZINE] Uma noite com os Backstreet Boys
O nosso trabalho aqui na Confront Magazine traz alguns benefícios: assistir ótimos shows, conhecer pessoas importantes, trabalhar na área escolhida – seja com jornalismo, administração ou fotografia. E de vez em quando, temos a sorte de tornar alguns dos nossos sonhos em realidade. Pra mim, isso aconteceu 2 vezes, a primeira foi no meu aniversário de 29 anos, quando entrevistei o líder do 30 Seconds to Mars, Jared Leto, mas isso eu conto depois.
Tenho certeza que vocês vão concordar comigo que sonhos se tornando realidade não acontecem sempre. Então, vocês podem imaginar a surpresa quando recebi um e-mail dos nossos amigos da Evenko, confirmando nosso pedido de entrevista com os Backstreet Boys.
Quando eu era mais nova, eu queria ser escritora. Antes eu queria escrever romances, coisa que ainda faço no meu tempo livre, mas foi quando comecei a participar do jornal da escola como uma atividade extra-curricular, que eu me apaixonei por Jornalismo e me foquei a me tornar uma repórter.
Durante um exercício na minha aula de Jornalismo na faculdade, tive que fazer um “Perguntas e Respostas” com uma celebridade que gostaríamos de entrevistar, e sem pensar 2 vezes, escolhi os Backstreet Boys. Não lembro como foi exatamente, mas lembro que pensei que se um dia eu conseguisse entrevistar eles, significaria que eu tinha me tornado uma repórter de verdade.
Como uma repórter de Jornalismo, e uma editora de revista, você espera que eu tenha recebido a noticia da entrevista de uma forma calma. Mas você está errado. De repente, eu tinha 18 anos de novo e estava pulando pela minha sala, dançando o Backstreet Back na minha cabeça. Você pode imaginar a minha reação ao saber que também teríamos acesso especial às entrevistas que eles fariam naquele dia, podendo estar lá enquanto Nick, AJ, Brian e Howie davam entrevistas a um grande canal de televisão e presenciar como eles lidavam com um dia de promoção deles, do último álbum “This Is Us” e da turnê.
Como uma repórter de Jornalismo, e uma editora de revista, você espera que eu tenha recebido a noticia da entrevista de uma forma calma. Mas você está errado. De repente, eu tinha 18 anos de novo e estava pulando pela minha sala, dançando o Backstreet Back na minha cabeça. Você pode imaginar a minha reação ao saber que também teríamos acesso especial às entrevistas que eles fariam naquele dia, podendo estar lá enquanto Nick, AJ, Brian e Howie davam entrevistas a um grande canal de televisão e presenciar como eles lidavam com um dia de promoção deles, do último álbum “This Is Us” e da turnê.
Eu e a fotógrafa da Confront, Christine, chegamos ao local por volta de 6hrs e fomos imediatamente escoltadas para uma sala nos bastidores aonde iam ser feitas as entrevistas. Enquanto andávamos para a estrutura compacta que é o Bell Centre, a espera estava palpável para nós duas e a energia estava cinética.
A primeira entrevista da noite dos Boys era com Sonia Benezra, já conhecida deles, assim como para os fãs que eram de Quebec.
Pediram para sentarmos no canto sala, longe das câmeras, dos engenheiros de som, da equipe de produção, para não atrapalhar a Sonia enquanto ela se preparava para a chegada do grupo. Um por um, eles foram escoltados para um estúdio temporário, onde se reencontraram com Sonia pela primeira vez depois de muitos anos. E esse momento foi capturado pelas câmeras. A tranquilidade deles era óbvia, e mesmo tendo pouco tempo por causa a agenda cheia, era evidente que eles estavam curtindo a companhia um do outro.
A primeira entrevista da noite dos Boys era com Sonia Benezra, já conhecida deles, assim como para os fãs que eram de Quebec.
Pediram para sentarmos no canto sala, longe das câmeras, dos engenheiros de som, da equipe de produção, para não atrapalhar a Sonia enquanto ela se preparava para a chegada do grupo. Um por um, eles foram escoltados para um estúdio temporário, onde se reencontraram com Sonia pela primeira vez depois de muitos anos. E esse momento foi capturado pelas câmeras. A tranquilidade deles era óbvia, e mesmo tendo pouco tempo por causa a agenda cheia, era evidente que eles estavam curtindo a companhia um do outro.
Quando a entrevista com a Sonia acabou e algumas fotos foram tiradas, Brian e Howie foram para uma outra sala para uma entrevista com o Etalk Daily, e AJ e Nick continuaram para uma entrevista com Tatiana, a nova VJ da MusiquePlus, que assim como nós também era uma BSB fã. Mesmo que a dinâmica tenha mudado em questão de minutos, os 2 não pareciam incomodados e logo se acostumaram com a nova entrevistadora, o que foi bem impressionante de se ver. Além da exaltação de ter a permissão de acompanhar tudo isso, lembro de ficar impressionada com a tranquilidade que cada um deles tem em lidar com toda essa loucura em volta deles. A excitação disso parece saltar deles.
Finalmente, depois de 90 minutos que chegamos lá, chegou a nossa vez. Para não sermos perturbadas pela equipe do MusiquePlus, que estava retirando os equipamentos, nós conversamos com Nick e AJ no corredor.
Finalmente, depois de 90 minutos que chegamos lá, chegou a nossa vez. Para não sermos perturbadas pela equipe do MusiquePlus, que estava retirando os equipamentos, nós conversamos com Nick e AJ no corredor.
“Angel, da Confront Magazine, prazer”, eu disse para eles com uma falsa segurança, oferencendo um aperto de mãos, fingindo ignorar o nervosismo da minha voz.
“Oi, AJ” – “Nick, prazer em conhecê-la também” , eles disseram e eu quase ri pensando “Sim, eu sei”
Como nosso tempo era curto e teve duas entrevistas antes, nós pulamos as perguntas comuns sobre o último cd e decidimos nos focar mais no aspecto “presente e futuro”. Ninguém melhor para falar sobre isso do que Nick e Aj, que experimentaram várias mudanças durante todo esse tempo de grupo. Nick tinha 16 anos na primeira vez que veio a Montreal e agora tem 30. E AJ tinha 18 e agora tem 32.
Para quebrar o gelo, comecei perguntando qual era a maior diferença de quando eles vieram pra cá nos anos 90 e agora.
Para quebrar o gelo, comecei perguntando qual era a maior diferença de quando eles vieram pra cá nos anos 90 e agora.
“Com todo respeito à Montreal, nosso fãs estão…bem, você sabe que as coisas mudam, mas nossos fãs estão mais velhos. As coisas estão menos fanáticas do que na época do Millennium” AJ disse, se referindo à insanidade da Backstreet Mania, um fenômeno. “Eles ainda gritam e ainda são loucos, mas estão mais velhos, com um pouco mais de respeito. Eles cresceram junto com nós”.
Quando a Backstreet Mania explodiu em 1996, os fãs não foram os únicos a enlouquecer com a banda, o primeiro álbum foi cd de platina nos charts canadenses, e todas as rádios tocavam hits como We’ve Got It Goin’ On, Get Down e I’ll Never Break Your Heart sem parar. Quase 1 década e meia depois, com exceção de algumas rádios, o último cd deles This Is Us, não está sendo muito tocado.
AJ parece sentir o peso disso: “Não tem mais “saudação” com os Backstreet Boys, como tinha antes. Mas é apenas a progressão da música. Eles querem artistas novos, e novas músicas. Talvez não no Canadá, mas em certas partes do mundo parece haver um estigma, que acham que nós não representamos. Então, é mais difícil para nós. Tendo dito isso, toda vez que fazemos uma turnê, nossa base de fãs aparece em grande número. Mostrando seu amor por nós”
Como rádios e canais de televisão não tem sido muito receptivos com o novo álbum, os meninos tiveram que ser mais criativos para promover eles mesmos. “Com a internet, podemos alcançar nossos fãs de um jeito que antigamente não podíamos. Através do nosso site, outros meios…Tem vários outros recursos, já que não tocamos muito nas rádios”.
Além do acesso à essas outras mídias, é a persistência e a resistência que mantêm eles na ativa sempre que um novo material é lançado. “As pessoas não podem dizer que os álbuns não são bons, não podem dizer que a música não é boa, não podem dizer isso comparando com os álbuns antigos. É isso que nos motiva: continuar fazendo boas músicas, servir nossos fãs e as pessoas que queriam estar aqui agora. E algum dia, vão dizer: ‘Ok, nós gostamos dos Backstreet Boys de novo’, e as rádios vão voltar a tocar nossas músicas. Mas se não acontecer, não vai acabar com os milhões e milhões de fãs que temos ao redor do mundo que sempre nos motivaram”.
Além do acesso à essas outras mídias, é a persistência e a resistência que mantêm eles na ativa sempre que um novo material é lançado. “As pessoas não podem dizer que os álbuns não são bons, não podem dizer que a música não é boa, não podem dizer isso comparando com os álbuns antigos. É isso que nos motiva: continuar fazendo boas músicas, servir nossos fãs e as pessoas que queriam estar aqui agora. E algum dia, vão dizer: ‘Ok, nós gostamos dos Backstreet Boys de novo’, e as rádios vão voltar a tocar nossas músicas. Mas se não acontecer, não vai acabar com os milhões e milhões de fãs que temos ao redor do mundo que sempre nos motivaram”.
Por que houve tanta mudança, sobre o que é considerado boa música?
“Não são os fãs”, Nick disse e AJ complementou: “São os diretores de programa que decidem o que é “quente” no momento. Temos o Bieber e Miley Cyrus. Mas o que eles não percebem, é que ainda somos relevante. É tudo música pop. Só porque um tem 16 anos, e nós temos 30 e somos casados, temos familia…não siginifica que não estamos no mesmo gênero. O bom de ter pessoas como Miley e Bieber é que isso abre portas para o novo pop, mas muito do que se ouve nas rádios hoje é POP e DANCE”.
Por que eles não alcançam o topo que nem essa nova geração? Mais uma vez, AJ responde.
“Acho que não conseguimos uma música perfeita nos últimos 2 álbuns para singles, para realmente todo mundo ficar sabendo que voltamos. Estamos fechados. Em This Is Us chegamos muito perto. Nesse próximo álbum, tenho o pressentimento de que vamos conseguir”.
“Sim, muito perto”, Nick confirma, “É só ter paciência, e descobrir quem nós somos”.
Mesmo não tendo tanta exposição como tinham antes, é impossível ser fã de música pop e não perceber que os BSB claramente foram muito importantes para essa geração nova.
“Nós fazemos muitas festas pós-show com nossos fãs, e escuto Get Down ou Backstreet Back nessas festas, e penso ‘wow, tem muitas similaridades. O instrumental, a bateria, são muito parecidos com o que está tocando no momento’, Nick diz, sorrindo. “Como Lady Gaga, Jason Derulo, Taio Cruz, essas coisas. Parece que todo mundo faz o que nós já fizemos, é um circulo”
Essa última afirmação se encaixou perfeitamente quando lembrei de 1 hora atrás de alguns momentos engraçados da entrevista com a Sonia Benezra, quando Howie disse que era legal ver ela novamente, mesmo que dessa vez eles não estavam de cuecas. Se referindo à um ensaio que eles fizeram com a repórter em 1997 para a revista 7Jours.
“Nós conhecemos ela há anos, é nossa amiga. É a Oprah canadense”, AJ disse. “É legal ter essas pessoas. Seja no Canadá ou nos EUA. Sempre voltar e encontrar jornalistas que nos tornamos amigos”.
Como a entrevista já estava acabando, fiz uma última pergunta sobre o que eles vão estar fazendo nessa época daqui a 1 ano.
De acordo com o Nick, eles provavelmente vão estar em turnê.
Mas não do This Is Us, AJ especificou. “No final de setembro vamos voltar ao estúdio”.
Bem, com o meu sonho se realizando chegando ao fim, vou embora com a notícia de material novo. Um novo álbum vai ser gravado e uma nova turnê vai trazer os Backstreet Boys de volta à nossa cidade. Depois que nos despedimos, Nick e AJ tiraram fotos comigo e Christine, e também com Carolline da Evenko, que se não fosse por ela não teríamos tido a oportunidade de ver como é um dia de divulgação dos meninos. E por mais que eles demonstrem ser fácil, eles vivem num passo alucinante.
Se você é novo na Backstreet Mania, ou se somente quer saber novidades, acesse www.backstreetboys.com
Se você é de Quebec, e quer garantir seu ingressos para novos shows, mantenha evenko.ca nos seus favoritos. Acredite, vale a pena. O show do dia 16 de agosto foi INSANO. Tão insano, que a Leighann, esposa do Brian, twittou sobre isso durante o show. Você não vai querer perder um show dos Backstreet Boys. Que nem eles dizem em “Let´s Have a Party”, “não tem uma festa que nem a dos Backstreet Boys….”
Crédito: bsb jornalismo
Crédito: bsb jornalismo
Tradução: bsb jornalismo
Fonte: Confront Magazine
Fonte: Confront Magazine
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